30/09/2012

Os cuidados de um médico



No caminho ao hospital, com a cabeça sangrando devido ao corte pela pancada sofrida, fui orando a Deus pedindo que cuidasse para que nada de grave acontecesse e que, Ele pudesse preparar um médico para cuidar do meu ferimento. A Taninha intercedia, no seu íntimo, com o mesmo propósito.

Eu estava sendo bem cuidado pela Taninha, Laurinha, aflitas, mas o amor e o carinho foram maiores do que a preocupação. Meu irmão Gleisson e a minha cunhada, sem almoçar, foram discretos e bem atenciosos. E Deus? Ele estava presente falando ao meu coração. No meu íntimo a gente conversava sobre o ocorrido e Ele me acalmava.

Chegamos e após um período de espera, fui atendido pelo doutor de uma maneira muito especial. O seu cuidado, paciência para ouvir, atenção, preocupação e o sorriso me confirmavam que Deus prontamente ouviu a nossa oração. Iniciou o processo cirúrgico. 

A anestesia e os pontos na cabeça não representavam nada diante daquele atendimento, tão raro, dentro dos hospitais. Médicos têm prescritos as receitas sem ao menos olhar no olho do paciente. Eles não tratam a doença, apenas prescrevem para os laboratórios. Afinal, não somos celebridades e sim pessoas comuns sem um histórico de relacionamento, então um “vapt-vupt” e a consulta ficou tão simples...

Após aquela pequena cirurgia, enquanto o doutor prescrevia os medicamentos e nos orientava, fiz a seguinte pergunta: Doutor o senhor ama a sua profissão? Ele levantou a cabeça, com estranheza, e respondeu com outra pergunta: Se eu amo a minha profissão, por quê? Insisti: O senhor gosta do que faz? Ele respondeu: Sim eu amo a minha profissão, mas porque você pergunta? Respondi: Por causa do seu jaleco.

Aí ele não entendeu mais nada e perguntou: Mas, porque o jaleco? Respondi que o jaleco demonstrava o amor pela profissão e respeito com o paciente se preparando para estar ali pensando no outro. O jaleco revelava o seu caráter, que identificamos através do atendimento. Ele respondeu: Nunca alguém me disse isso, é diferente e especial. Estou muito agradecido.

O jaleco tão limpo e bem caído tinha o nome do médico e a sua especialidade, bordados ao lado esquerdo do peito, onde fica o coração. E com o coração fomos assistidos.  

Então, eu e a Taninha, abençoamos a vida do médico que neste domingo foi escolhido pelo médico dos médicos para nos dizer que ainda há esperança no pronto-socorro dos hospitais deste país. Se, buscamos o médico, precisamos buscar em Deus o pronto-atendimento, em oração. Ele está sempre pronto para cuidar e nos servir, com amor.

Foi necessário e emocionante viver esta experiência para mais uma vez testificar o cuidado e a presença real de Deus em nossas vidas. Coloque-se no centro da vontade de Deus e creia que Ele fará maravilhas nas páginas da sua história. Ele te ama muito!

Oro ao Deus vivo para que à sua semana seja repleta de vitórias, em nome de Jesus. E para ficar ainda mais abençoada, sugiro o vídeo com o louvor “Digno é o Senhor”. Clique no link abaixo.


http://www.youtube.com/watch?v=n-4fi3xRtpU&feature=related

18/09/2012

Arriscada avaliação



Tenho refletido sobre alguns comentários sobre um suposto exagero de servir a Deus. Busco uma compreensão sobre a referência que as pessoas estão utilizando para avaliar a relação com Jesus Cristo de exagerada. Sinceramente, me falta a direção ou a lucidez necessária para concordar com essa arriscada “avaliação”. Olha para o que está acontecendo a sua volta e pondere entre o certo e o errado. Faça isso agora mesmo.

Os evangélicos serão a maioria, nos últimos dias, superando outras crenças, mas isso causa certa preocupação já que, ao mesmo tempo em que este número cresce, perdemos a referência do que é verdadeiramente ser um servo fiel a Deus. Crescem as estatísticas, mas diminui o respeito e o amor ao próximo, o servir e a fidelidade a Deus. As conversões não geram transformações no interior e na alma. Não há um arrependimento sincero...

Há uma frieza e uma arrogância querendo evoluir no meio deste povo que se chama pelo nome de Jesus. Há uma explosão gospel que contagia a emoção dos recém-convertidos criando um movimento que está tampando os seus ouvidos impedindo-os de ouvir a voz do Senhor Jesus que está batendo a porta pedindo para entrar e ceiar com eles.

E talvez, continuarão dizendo que estou exagerado ou sendo radical ou até extremista. Pode até ser, mas tenho plena convicção que este fogo que arde no meu peito e o temor que sinto no meu coração motivam-me a lutar e a sacrificar-me para ser parte daqueles que serão a referência do que Jesus espera que sejamos e não naquilo que os homens desejam que eu me transforme. Por mais que seja difícil, continue a caminhada da fé e não desista jamais!

Guarda-me como à menina do olho; esconde-me debaixo da sombra das tuas asas,
Dos ímpios que me oprimem, dos meus inimigos mortais que me andam cercando.
Salmos 17:8-9

09/09/2012

O telefone tocou


Uma cena no culto me despertou a atenção. Uma voz sussurrava a poucos metros de mim. Um homem conversava ao celular. Naquele momento, havia um sentimento diferente no ar, uma emoção, originada pela palavra ministrada pelo Pastor que inclusive convidava as pessoas para orar. Por isso, não entendi aquela atitude. 

O assunto não era urgente, do tipo, morte ou acidente. Ele estava muito tranqüilo e não se incomodava com o que acontecia no altar. O Pastor sendo usado por Deus ali e aquele homem não poderia esperar 10 minutos para atender ao telefone do lado de fora da igreja. E aí você pergunta: O que tem de mais nisto?

É verdade... “o que te demais nisto”... Estamos deixando de ceder alguns minutos da nossa vida em prol de algo que possa promover a transformação da nossa fé, e da nossa perspectiva de vida, para nos ocupar com assuntos que podem ser conduzidos numa outra ocasião. É através dessas escolhas que estamos permitindo a invasão de sentimentos vazios e egoístas em nosso coração aonde o simples ato de ir a igreja estabelece a realização de uma meta pessoal com Deus, um mero protocolo.  

”Fui à igreja, cumpri a minha obrigação, agora, posso curtir o meu domingão”. Meu Deus! Tenha misericórdia do teu povo... São pensamentos assim, que tem tornado o povo mais frio e indiferente às obrigações enquanto maridos, esposas, filhos, netos, avós, enquanto seres humanos. Estamos dando “END” na ligação de Deus que apenas deseja falar ao nosso coração para atender outras ligações: marcar baladas,  almoços, partidas de tênis, viagens e, até mesmo para atender o amante. E Deus?

Talvez possamos atendê-Lo quando um filho estiver doente ou o esposo sumir ou no caso de um acidente. Talvez ainda quando estivermos em tremendos apuros ou precisando de uma porta de trabalho, uma cura, um milagre. Deus atenda-me!
 
A hipocrisia vem alimentando as fantasias de famílias inteiras onde cada vez mais os relacionamentos entre os cônjuges e os filhos são motivados pelos compromissos individuais esfriando assim os sentimentos e enterrando o respeito em sepultaras profundas. Filhos não são mais abençoados pelos pais, apenas uma breve despedida com “boa noite” para dar tempo de terminar o dia acessando a internet.

A insensibilidade não nos intimida em atender ao telefone no momento mais importante de uma celebração a Deus. A indiferença ao amor de Deus nos torna insensíveis à Sua presença e com isso, nos transformamos numa máquina pronta para viver a vida através do comando que o destino deseja impor. O autor da nossa vida deseja algo muito maior e mais real. Ele morreu por nós, se sacrificou e saímos da sua presença por qualquer ligação ou motivo inferior. Ele nos ama, incondicionalmente. 

A sua vitória não se resume a ser bem sucedido profissionalmente ou socialmente, mas ela começa dentro do seu coração quando humildemente você aceita viver a disposição da vontade de Deus para agradá-Lo e depois satisfazer os seus desejos.

Parecer confuso? É muito simples. “O SENHOR se agrada dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia”. Salmos 147:11 - Não deixe de atender a voz do Senhor Jesus. Ele quer falar com você agora mesmo. Atenda-O.

Jesus te abençoe!