Natal: O amor de fachada

O efeito do Natal se foi e agora a mídia e o comércio, com uma eficiência assustadora, estimulará o consumismo do reveillon rumando-nos a uma felicidade de fachada enterrando os nossos problemas as covas mais profundas da nossa hipocrisia. Essa felicidade que compramos do mundo, furta-nos a essência do sorriso que vem da alma e, ainda dizemos que amamos o outro como amamos a Deus. Que amor é este?

Desconhecemos o amor próprio o que nos credencia a amar o outro com um sentimento de fachada. Dizemos que amamos a Deus, mas como amá-Lo se não somos capazes de amar ao outro? Desprezamos os que estão a nossa volta porque criamos preconceitos alimentados por uma medíocre vaidade que tragicamente suga a nossa santidade. Cuidado, pois aqueles que rejeitamos são os preferidos de Jesus.

Não viva o Natal de apenas um dia, afinal Jesus Cristo não morreu para lhe garantir uma vida apenas e, sim, para lhe contagiar a encontrar o verdadeiro amor, sem fachadas e sem interesses. O amor não é feito somente de palavras e sim de atitudes. Que amor é este?

Permita que a hipocrisia religiosa seja derrotada pela força do amor de Jesus.

Jesus te abençoe!

Gedson Freire

Sonhos de criança podem construir o futuro!

Outro dia, revendo algumas fotos com papai selecionei essa onde estão na ordem: Eu, Genilson e Giselma, meus irmãos. Ela foi tirada em Datas – MG, quanto tempo...Ufa!

”Namorando” a foto vejo como Deus é tão perfeito e cuidadoso com as nossas vidas. Mas, estamos quebrando o protocolo do esforço que Ele espera que exerçamos sobre a criação dos nossos filhos, diferentemente do passado. Hoje a lei do menor esforço garante aos filhos prêmios diários, e fáceis. A barganha é simples e as vezes um simples sorriso garante um lindo presente.

Quando a gente ganhou a nossa primeira bicicleta numa noite de Natal, uma Monareta, (uma bicicleta para três crianças) vibramos como se fosse a maior conquista das nossas vidas. Foi demais! Aquela bicicleta representou a recompensa pelo nosso esforço durante o ano: boas notas e conduta como filho. Era raro negociarmos com papai algum prêmio em troca de alguma vitória isolada durante o ano, por isso valorizávamos os nossos presentes. A noite de natal representava um frio na barriga, um suspense! A regra era: estudem e se esforçem para a surpresa de natal.

Hoje, estamos dando tudo aos nossos filhos durante o decorrer do ano, independente do quanto ele se esforçou para conquistar aquilo que era apenas a sua obrigação enquanto filho. Assim, ficamos com pouca opção para presenteá-lo nas verdadeiras conquistas, com isso, eles não valorizam os presentes e o mais grave, o seu esforço. Estamos comprando o futuro dos nossos filhos.

Se você concorda com essa reflexão, te convido a reunir com a sua família para discutir esse tema com muito amor. Não deixe que as facilidades furtem dos seus filhos o valor das conquistas. Isso é tão sério que poderá torná-lo um ser humano mais determinado, corajoso e vitorioso.

Jesus te abençoe!

Gedson Freire