28/06/2011

A decisão de uma criança

Aquela criança sentia-se extremamente feliz quando era convidada a participar das apresentações de teatro e dança na sua escola. Era maravilhoso ver o seu sorriso a cada nova oportunidade que Deus lhe concedia para fazer o seu melhor nos palcos. Além da escola, o seu pai conseguia lhe garantir os estudos também no balé. Naquela academia de dança, ela aprendia não somente os ritmos como também a lhe dar com a postura corporal, disciplina. A dança lhe proporciona lindos momentos de felicidade e paz e Deus, era honrado a cada vitória.

Muitos pais acreditam que, quando investem na criança, podem ter o retorno financeiro no futuro, isso é covardia. Outros forçam suas crianças a fazer coisas que elas não sentem prazer apenas para ver o seu sonho frustrado ser realizado através da vida dos seus filhos, isso é um ato de grande egoísmo. Há pais furtando de suas crianças oportunidades em que elas próprias poderiam começar fazer escolhas, claro que avaliando o nível de responsabilidade que envolve determinado assunto ou situação, apenas para exercitar a autoridade de “pai”.

No caso dessa criança, ela demonstrava claramente o quanto à dança era importante na sua vida e o quanto o sacrifício dos seus pais era recompensado por meio da felicidade e aprendizado da sua filha. Estava claro que aquela criança fazia o que gostava e que a dança contribuía muito para a formação do seu caráter. Tudo com amor.
 
Porém, numa bela ocasião festiva do mês de junho, período que antecede o início das férias de julho, tanto a escola como  a academia de dança, resolveram realizar as suas apresentações de encerramento do primeiro semestre no mesmo final de semana e no mesmo horário. Detalhe: as escolhas não possuíam nenhum tipo de ligação, eram distintas. O que fazer então numa situação dessas? Era preciso decidir onde estar.
Uma criança de apenas 9 anos precisava tomar uma decisão. Não era difícil perceber a angústia e a incerteza refletidas no seu olhar. Mas, aquela era a oportunidade que Deus proporcionava para a criança e para os pais. Era o momento ideal para avaliar como andava a formação do caráter da criança e também se os pais estavam sendo fontes de bons exemplos para a criança. Todos nós  passamos por caminhos incertos.

Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. Prov. 22:6
É a própria palavra de Deus que deve direcionar os nossos caminhos e isso se aplica para as crianças, pois somente assim elas construirão dentro do coração a responsabilidade no limite do temor ao nosso Deus. Então, foi assim que aquela criança buscou a resposta para uma decisão tão importante na sua vida. Ela não queria decepcionar a professora e os trinta coleguinhas da escola onde estudava como também não queria frustrar o sonho da professora da academia que possuía apenas cinco bailarinas para apresentar aquele ato. É possível decidir?

Com amor e muita compreensão os pais conversaram com a criança, buscaram mais uma vez em Deus a resposta, ou seja, eles estavam trilhando o caminho que levaria a uma resposta na qual todos pudessem se sentir mais felizes, principalmente a criança, personagem principal desta mensagem. A preocupação era não criar um sentimento de frustração ou tristeza naquele coraçãozinho. Deus a tranquilizou e finalmente ela com um sorriso mais calmo tomou a sua decisão. A dúvida e a angústia foram substituídas pela convicção.

Esta história representa o quanto os pais devem investir mais tempo no convívio e na educação dos
seus filhos, porém não como moeda de troca, satisfação pessoal ou como objeto de competição com outros pais (o meu filho é melhor do que o seu!). O amor e a compreensão precisam imperar nos lares das famílias. A qualidade no tempo de convivência e relacionamento precisa destruir os demônios virtuais como, por exemplo, o computador, a televisão, o vídeo-game que vêm se tornando prioridades dentro dos lares. Precisamos quebrar essa maldição e isso só é possível quando as famílias estiverem mais próximas de Deus. Por isso, as crianças são fundamentais nesse processo. É hora de buscar em Deus
as respostas para as nossas dúvidas. É preciso santificar os nossos lares.

Vamos colocar a palavra de Deus como prioridade em nossos lares, vamos ser exemplos para as nossas crianças através do nosso falar, pensar e agir. Que das nossas bocas saiam aquilo que possa contribuir na formação do caráter de um grande homem (ser humano). Que o carinho, o amor, o respeito e a paz do nosso casamento despertem as nossas crianças sobre o real valor de uma família de Deus.

E, por fim, que o Espírito Santo de Deus seja a grande referência na formação do caráter das crianças para que desde tão cedo elas possam tomar decisões que não
furtem da sua história a convicção de que a sua vida trilhará caminhos sem desvios e abismos, em nome de Jesus, amém!

GVF

Nenhum comentário: